Sindicatos debatem Usiminas nesta sexta (6/11)

  • Home ·
  • Destaque ·
  • Sindicatos debatem Usiminas nesta sexta (6/11)

6 de novembro de 2015

 

 

 

O protesto de 11 de novembro contra a desativação das áreas primárias da Usiminas será detalhado em reunião intersindical, às 16 horas desta sexta-feira (6), no paço municipal de Cubatão. O presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira, está otimista com o sucesso da reunião. Ele representa 3 mil terceirizados da usina e reuniu, na terça-feira (3), dezenas de sindicatos das centrais Força Sindical, CUT, NCST, UGT, CTB, CGTB, Intersindical e CSB, na sede do Sintracomos. Nessa reunião, os sindicalistas marcaram o protesto da próxima quarta-feira (11). Nesta sexta, eles acertarão a logística e a estratégia da manifestação.

Brasília

Macaé esteve em Brasília, nesta quarta-feira (4), com a prefeita de Cubatão, Márcia Rosa (PT), em audiência com o ministro do trabalho e previdência social, Miguel Rossetto.  Na reunião desta sexta, ele relatará o resultado de sua ida à capital, onde esteve também com os deputados federais da região, João Paulo Papa (PSDB), Beto Mansur (PRB) e Marcelo Squassoni (PRB).  Além das sete mil demissões previstas de empregados diretos e terceirizados da fábrica de aço, o sindicalista estima cortes em outros 30 mil postos de trabalho na região.  “Estamos na iminência de um caos social inédito na história recente da baixada santista”, alerta Macaé. “Por isso, precisamos que a população se mobilize, neste momento difícil, para evitar o pior”. O presidente do Sintracomos instruiu sua assessoria a ligar para todos os sindicatos de trabalhadores da região, convidando-os para a reunião desta sexta-feira.

R$ 250 milhões

“Já reunimos um bom número de sindicalistas, na terça-feira, mas agora precisamos no mínimo quadriplicar essa participação, a fim de fazer um ato público, no dia 11, realmente representativo”. Macaé lembra que, caso ocorram, inicialmente, quatro mil demissões de trabalhadores diretos e indiretos da Usiminas, a região perderá R$ 250 milhões em um ano. Ele se baseia em cálculos do jornalista e consultor financeiro Rodolfo Amaral, consultado pelo jornal ‘A Tribuna’, e pergunta: “Já pensou no rombo com a perda de 30 mil postos de trabalho?”.

Atualização Joca Diniz – MTb   66. 112/SP  -  Texto  Paulo Passos MTb 12.646 SP  -  Foto Vespasiano Rocha Mtb 66.962/SP.