Trabalhador da Tomé aceita 10% e evita greve na RPBC

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8 de maio de 2015

 

 

Pelo menos 2 mil operários de uma das 85 empreiteiras que operam no polo industrial de Cubatão e baixada santista já descartaram a greve a partir de quarta-feira próxima (13).  São os empregados da Tomé Engenharia, que aceitaram 10% de correção salarial, 25% de aumento no tíquete alimentação e participação nos lucros ou resultados (plr) correspondente a um salário mais 30%.  Em assembleia na manhã desta sexta-feira (8), diante da refinaria Presidente Bernardes, da Petrobras, eles concordaram com a defesa da proposta, feita pela diretoria do seu sindicato. Macaé Marcos Braz de Oliveira, presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), considerou o resultado “positivo”. “Vamos ver agora se as demais empresas seguem pelo mesmo caminho, apresentando propostas iguais ou melhores, para evitar a greve a partir da semana que vem”, pondera o sindicalista.  Menos de 13 horas após a decretação da greve, a direção da Tomé telefonou ao presidente do Sintracomos, na quinta-feira (7), e logo em seguida mandou ofício com a contraproposta.  A greve foi decretada na noite de quarta-feira (6), na subsede cubatense do sindicato, em assembleia que rejeitou reajuste salarial de 7% na data-base de maio. O reajuste de 25% eleva o tíquete alimentação de R$ 20 para R$ 25 por dia trabalhado. A proposta das 85 empreiteiras, rejeitada na quarta-feira (6), reajustava o tíquete e a ‘plr’ em apenas 7%. O sindicalista alerta que se as demais empreiteiras não apresentarem contraproposta satisfatória, estarão paradas a partir de quarta-feira (13). As assembleias obedecem aos critérios da lei de greve (7783-1989).Atualização Joca Diniz. Texto Paulo Passos. Foto Vespasiano Rocha.